Alferes, Ouro Preto em sombras Espera pelo batizado, Ainda...

Alferes, Ouro Preto em sombras Espera pelo batizado, Ainda que tarde sobre a morte do sonhador Ainda que tarde sobre as bocas do traidor. Raios de sol brilhar?...

FUVEST - Português - 2021 - Vestibular

Alferes, Ouro Preto em sombras

Espera pelo batizado,

Ainda que tarde sobre a morte do sonhador

Ainda que tarde sobre as bocas do traidor.

Raios de sol brilharão nos sinos:

Dez vias dar.


Ai Marilia, as liras e o amor

Não posso mais sufocar

E a minha voz irá

Pra muito além do desterro e do sal,

Maior que a voz do rei.

Aldir Blanc e João Bosco, trecho da canção "Alferes", de 1973.


A imagem deTiradentes-a quem Cecília Meireles qualificou "o Alferes imortal, radiosa expressão dos mais altos sonhos desta cidade, do Brasil e do próprio mundo", em palestra feita em Ouro Preto - torna a aparecer como símbolo da luta pela liberdade em vários momentos da cultura nacional. Os versos do letrista Aldir Blanc evocam, em novo contexto, o mártir sonhador para resistir ao discurso

A) da doutrina revolucionária de ligas politicamente engajadas.

B) da historiografia, que minimizou a importância de Tiradentes.

C) de autoritarismo e opressão, próprio da ditadura militar.

D) dos poetas árcades, que se dedicavam às suas liras amorosas.

E) da tirania portuguesa sobre os mineradores no ciclo do ouro.

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