Questões de História para Vestibular

cód. #2337

UNICENTRO - História - 2019 - Vestibular - História

“Assim vemos que a fé basta a um cristão. Ele não precisa de nenhuma obra para se justificar. Se ele não precisa de nenhuma obra, ele está certamente desobrigado de todos os mandamentos e de todas as leis; se está desobrigado deles, é certamente livre. Esta é a liberdade cristã, é unicamente a fé que a cria, o que não quer dizer que possamos ficar ociosos ou fazer o mal, mas que não precisamos de nenhuma obra para nos justificar e alcançar a felicidade.” Martinho Lutero (ARRUDA;PILLETI, 2019).
O texto é referente à crise religiosa denominada Reforma. Uma das causas desse movimento foi

A) a repressão exercida pela Igreja contra o movimento cruzadista, promovido por nobres e religiosos alemães.

B) o processo de centralização do poder político na pessoa do rei em detrimento do poder local, exercido pelos nobres.

C) o conflito entre a burguesia emergente e a Igreja Católica, cujas concepções tradicionais condenavam a usura, ou seja, a obtenção de lucro excessivo nas operações comerciais.

D) o fato de a Doutrina da Salvação, expressa no texto, ter sido considerada pela Igreja Católica como heresia, quando da realização do Concílio de Trento.

E) a intensificação das práticas capitalistas no interior dos feudos, alimentadas pela cobrança de juros exagerados, com o apoio da Igreja Católica.

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cód. #5665

UEG - História - 2019 - Vestibular - Caderno de Provas Inglês - á Distância

Leia o texto a seguir.
A competição entre as superpotências continuava, principalmente no que diz respeito às corridas armamentista e espacial, sendo esta última uma forma estrondosa de propaganda e de mostrar superioridade perante o mundo.
TASINAFO, C. R.; FREITAS NETO, J. A. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2006. p. 753.

Em 2019, completaram cinquenta anos da chegada do homem à Lua, ocorrida em 20 de julho de 1969. Esse feito só foi possível graças ao trabalho do cientista que desenvolveu o foguete V-2 para Hitler e que, depois, passou a trabalhar nos projetos espaciais americanos. Seu nome era

A) Wernher von Braun, que afirmava que se filiou ao partido nazista somente para fugir da caça aos comunistas na Alemanha.

B) Albert Speer, que era um dos mais importantes colaboradores de Hitler e responsável pela construção dos edifícios do Terceiro Reich.

C) Fritz Todt, que foi um dos engenheiros responsáveis pelo planejamento e atuação da Luftwaffe, a poderosa força aérea alemã.

D) Josef Mengele, que ficou conhecido como “Anjo da Morte” em função da extensão do genocídio causado por seu trabalho e pesquisa.

E) Manfred von Richthofen, que ficou conhecido como “Barão Vermelho” em função de seus grandes feitos na força aérea alemã.

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cód. #1826

UEMG - História - 2019 - Vestibular - EAD - Prova 08

O Juramento da Regência Trina Permanente (Estudo), s.d.

A solução política encontrada pela elite imperial, após a abdicação de D. Pedro I em 1831, teve como resultado a

A) defesa da autonomia das províncias, para evitar a fragmentação e garantir a unidade territorial.

B) disputa entre centralizadores e descentralizadores, e problemas para manter a ordem social.

C) dissolução do Senado e das Assembleias Legislativas com o fim das atividades parlamentares.

D) rejeição à monarquia constitucional e à aclamação de Pedro II para consolidar a independência.

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cód. #2338

UNICENTRO - História - 2019 - Vestibular - História


A pintura flamenga representada reflete as mudanças ocorridas na sociedade europeia, no século XIV, ao retratar

A) moedas nas mãos do homem, em referência ao aumento da riqueza, resultante do fortalecimento do feudalismo e do poder dos senhores feudais.

B) um livro, nas mãos de uma das personagens, representando o acesso à cultura de uma maior parte da sociedade, a partir da invenção da imprensa.

C) um homem e uma mulher, em uma atitude de igualdade, simbolizando a igualdade de direitos entre os sexos, pregada por Lutero, fundador do Protestantismo.

D) cidadãos dos Países-Baixos, países de origem do movimento renascentista, onde surgiram grandes artistas, como Miguel Ângelo, e cientistas políticos, como Maquiavel.

E) representantes da classe burguesa, grande aliada, nesse período, da Igreja Católica, que incentivava a busca do lucro, afirmando que aquele que trabalhava e acumulava capital era eleito por Deus e seu sucesso econômico era uma amostra do favor divino.

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cód. #5666

UEG - História - 2019 - Vestibular - Caderno de Provas Inglês - á Distância

Leia o texto a seguir.

A primavera se assume como uma metáfora de um despertar social, da travessia para o “jardim democrático”. Entretanto, como a própria metáfora, ela é uma ilusão: para que se chegue à estação da primavera é preciso enfrentar as intempéries do inverno; e depois cultivar boas sementes para que floresçam na primavera. MATOS, Pedro. Da primavera ao inferno árabe. 9 abr. 2015. Disponível em: www.pordentrodaafrica.com/noticias/da-primavera-ao-infernoarabe-por-pedro-matos. Acesso em: 02 ago. 2019.

O texto citado analisa o uso metafórico das flores da primavera na caracterização dos eventos políticos. Um desses eventos que defendia um socialismo humanizado, estimulando a criatividade científica e artística, foi reprimido pelos tanques soviéticos. Esse movimento foi a

A) Revolução dos Cravos, um movimento social que encerrou o período ditatorial em Portugal.

B) Primavera de Praga, movimento popular que almejava maior liberdade na Tchecoslováquia.

C) Primavera Árabe, movimento popular que defendia maior democracia nos países islâmicos.

D) Primavera dos Povos, que pretendia unir os trabalhadores para uma revolução socialista na Europa.

E) Revolução das Rosas, um movimento pacífico ocorrido na Georgia, que retirou o presidente do poder.

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cód. #2339

UNICENTRO - História - 2019 - Vestibular - História

E eram numerosos os canais de recuperação utilizados [...]. A faringite era curada com chá de formiga e gargarejo com sal, a enterite com chá de cidreira e a cefaleia com folhas de algodão aquecidas ou gengibre. Para piolho, indicavam raspa de coco misturada com enxofre, para epilepsia chá de pena de garça e para difteria banhos de sândalo e alcaçuz. A asma era tratada com banha de ema, as luxações e entorses com emplastro de clara de ovo batida com breu e hemorragias com suco de arnica. A verminose, muito comum entre os membros do bando em decorrência da pouca higienização, era curada com lavagem de manipueira, utilizada como purgante. Até para a impotência, preocupação já existente na época, havia receita: chá de velame, chá de cabeça de negro em jejum e água de arroz. Quem contraísse doença venérea deveria se tratar com o sumo de doze limões ingerido em jejum após o sol nascer. [...]. Em momentos de dor, também faziam uso de superstições, algumas, curiosas [...]: “Mulher menstruada era impedida de entrar nos quartos de guerra para não arruinar a ferida”. Amuletos e rezas eram usados com a finalidade de ter o “corpo fechado” contra os inimigos ou animais perigosos. E para auxiliar no ato da cura, rezadeiras, beatos e fanáticos por vezes eram invocados. E quando as crendices e simpatias não funcionavam, a que recorriam [...]? “O jeito era apelar para outras práticas, como a tintura de iodo, a pomada de São Lázaro, para as chagas abertas no meio das brigas, e a banha de baiacu, para amenizar as dores de hérnias”, (HISTORIADOR..., 2019.
A análise do texto e os conhecimentos sobre a história do Brasil permitem afirmar, sobre o desenvolvimento dos saberes, que

A) o processo histórico, durante o período colonial, esteve preso às crenças do misticismo medievais, arraigadas na mentalidade do colonizador português, sem sofrer qualquer influência do racionalismo renascentista e iluminista.

B) o período imperial estabeleceu a ruptura radical entre o saber científico e as crendices e superstições populares, em decorrência do fim do Padroado e da separação entre Igreja e Estado.

C) a permanência da prática da medicina popular, na Primeira República, indica a existência de um Brasil urbano, ligado às transformações do capitalismo e um rural, preso às tradições e aos saberes populares.

D) a legislação social varguista, ao equiparar os direitos dos trabalhadores rurais e urbanos, aproximou os saberes populares dos científicos, possibilitando a convivência pacífica no contexto da política de compromisso.

E) a urbanização e a industrialização, promovidas durante o governo Juscelino Kubitschek, foram fundamentais para o êxodo rural e para o processo de modernização das relações de trabalho no campo, minimizando a influência das crendices populares.

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cód. #5667

UEG - História - 2019 - Vestibular - Caderno de Provas Inglês - á Distância

Leia o texto a seguir.
Deus oferece a África à Europa. Peguem-na, não pelos canhões, mas pela charrua; não pela espada, mas pelo comércio; não pela batalha, mas pela fraternidade. Espalhem aquilo que lhes sobre nessa África, e da mesma forma, resolvam as questões sociais, transformem proletários em proprietários. Discurso de Victor Hugo em 18 de maio de 1879. In: FREITAS NETO, José Alves de; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2006. p. 533.

No texto citado, o importante intelectual francês, Victor Hugo, corrobora a ideia de que a colonização do continente africano deveria ser uma

A) guerra santa contra os infiéis, para a propagação do catolicismo romano entre a população africana.

B) difusão dos ideais marxistas da união internacional dos proletários, para efetivar a revolução social.

C) aplicação da política mercantilista, na qual as colônias ofereceriam matérias-primas às metrópoles.

D) defesa da diversidade da cultura africana, capaz de promover um desenvolvimento autônomo.

E) missão civilizadora, na qual a superioridade europeia propiciaria desenvolvimento aos africanos.

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cód. #2340

UNICENTRO - História - 2019 - Vestibular - História

Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:

Estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.


Os conhecimentos sobre o desenvolvimento do saber, ao longo do tempo histórico, e a análise do trecho do Juramento de Hipócrates, acima descrito, permitem afirmar:


A) O teocentrismo medieval provocou um retrocesso no desenvolvimento do saber médico, ao lançar a Europa em uma época de trevas, com o desprezo à razão.

B) A mitologia grega, ao buscar explicar os fenômenos de natureza social e natural, criou obstáculos para o desenvolvimento do conhecimento médico.

C) O fundamentalismo islâmico, surgido com a formação do império muçulmano, levou o obscurantismo aos povos adeptos do Islã, sendo também responsável pela retração da ciência e do comércio.

D) O Renascimento cultural buscou se inspirar na cultura clássica como instrumento de valorização do homem e da razão, contribuindo para o progresso da medicina.

E) A Reforma Protestante, ao acirrar o clima de intolerância e de perseguições religiosas, contribuiu para o retrocesso do conhecimento racional e para a retomada do curandeirismo.

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cód. #5668

UEG - História - 2019 - Vestibular - Caderno de Provas Inglês - á Distância

Leia o texto a seguir.
E o senhor rei da Inglaterra, para sua ciência, se por acaso eu encontrar seus seguidores em França, eu os colocarei para fora, e se eles não obedecerem, eu os condenarei à morte. Eu os conduzirei, em nome de Deus, o Senhor dos Céus, homem por homem para fora da França.
WALLBANK, T. W. History and Life. Illinois: Scott, Foresman, 1993. p. 154. (Tradução própria).

Esse é o trecho de uma carta enviada em 1431 por Joana D’Arc para o rei da Inglaterra e para o duque de Bedfor, autoproclamado regente inglês na França. Esse episódio está contextualizado no processo histórico conhecido como

A) Querela das Investiduras

B) Guerras dos Cem Anos

C) Guerra das Duas Rosas

D) Cisma do Ocidente

E) Revolução Francesa

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cód. #5160

Cepros - História - 2019 - Prova de Medicina-2019.2- 1° DIA

Na década de 1630, os neerlandeses realizaram conquistas no litoral do Nordeste brasileiro. Interessados, sobretudo, no domínio da produção do açúcar, é possível informar que também concorreram para as incursões militares holandesas ao Brasil, fatores como:

A) as disputas entre os Países Baixos e o Império Espanhol, que havia incorporado a Coroa portuguesa e seus domínios.

B) a aliança firmada entre Portugal e os Países Baixos na disputa pelo açúcar produzido pelos espanhóis na região do Caribe.

C) o êxito diplomático obtido pela união da Coroa espanhola com as Províncias Unidas dos Países Baixos, contra os portugueses.

D) a União Ibérica que fortaleceu Portugal em detrimento da Espanha, inimiga dos Países Baixos desde a independência dos mesmos.

E) o fracasso dos portugueses na disputa com os holandeses pelo açúcar do Caribe no mercado internacional.

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